Muitos fisiculturistas nem imaginam como é feita a creatina ou de onde ela é derivada – fontes naturais ou sintéticas. A creatina é feita naturalmente pelo nosso corpo pela combinação de três aminoácidos – glicina, arginina e metionina. Ela também pode ser encontrada na carne vermelha e em peixes, porém a extração de grandes quantidades seria inviável e provavelmente muito cara. Já imaginou usar peixes ou carne vermelha, só pela creatina?
Mas afinal, como é feita a creatina?
A creatina pode ser produzida sinteticamente em laboratório a partir de vários métodos, incluindo síntese química e fermentação microbiana.
Síntese química
Na síntese química, o método mais comum e utilizado para produzir creatina na forma de suplemento, ela é produzida a partir da combinação de cianamida, um composto químico rico em nitrogênio, com sarcosina, um aminoácido natural encontrado em alimentos como carne e ovos. A reação química é realizada em várias etapas, envolvendo a adição de outros compostos e a purificação do produto final.
Fermentação microbiana
Na fermentação microbiana, a creatina é produzida a partir da fermentação de um substrato de açúcar por bactérias geneticamente selecionadas. O processo envolve a utilização de microrganismos para converter o açúcar em creatina, que é então purificada e isolada do meio de fermentação. Este não é o método usualmente utilizado em escala industrial.
Creatina monohidratada
Após a produção, a creatina pode ser transformada em diferentes formas, como a creatina monohidratada, que é a forma mais comum encontrada em suplementos alimentares. Especificamente falando de como é feita a creatina monohidratada, ela é produzida a partir da cristalização da creatina em um ambiente aquoso, resultando em um pó branco e cristalino que é facilmente solúvel em água.
Pureza e qualidade
É importante notar que diferentes métodos de produção de creatina podem resultar em produtos com diferentes graus de pureza e qualidade. A escolha do modelo e método de produção pode afetar as propriedades e os benefícios do suplemento alimentar. A tecnologia tem avançado, melhorando os processos de mistura e, consequentemente, a qualidade e eficácia da creatina disponível hoje no mercado.
A creatina que consumimos é sinteticamente (artificialmente) produzida pela manufatura de dois químicos – sarcosina e cianamida. Apesar destas substâncias serem químicas, no final do processo elas se tornam um único produto seguro para consumo humano. A reação entre os químicos sarcosina e cianamida com uma quantidade específica de água é a maneira de criar a creatina sinteticamente.
O processo de como é feita a creatina sempre foi o mesmo. A única coisa que mudou é o avanço na tecnologia, que melhorou o processo de mistura, consequentemente melhorando a qualidade e eficácia da creatina disponível hoje no mercado.